Diversidade

Irani investe na diversidade com banco de talentos LGBTQIA+

Proposta foi implantada em 2022 e já recebeu mais de 120 currículos desde então, ajudando a ampliar a presença do grupo entre os 2,2 mil colaboradores

Signatária do Fórum de Empresas e Direitos LGBTQIA+, a Irani, uma das principais indústrias de papel e embalagens sustentáveis do Brasil, tem a valorização do grupo e o aumento da presença entre os colaboradores como compromissos ESG estabelecidos como prioridade até 2030. Para avançar nessa meta, desde junho de 2022, a empresa conta com um Banco de Talentos específico para profissionais LGBTQIA+, por meio do qual já recebeu 123 inscrições, com sete contratações feitas, de acordo com perfil dos candidatos e vagas abertas.

Antes do lançamento da plataforma, ainda em 2019, o percentual de colaboradores declarados LGBTQIA+ era 3,8%. Os avanços, pelo banco de talentos e por outras contratações registrou aumento de 68% em 2022 – alcançando 6,4% dos 2,2 mil colaboradores. O empenho em ampliar a diversidade em seu quadro de pessoal, em geral, foi um dos fatores que permitiram à Irani integrar neste ano o Índice de Sustentabilidade (ISE) da B3, que também observa o tema como critério de inclusão no indicador. Ao todo, a Irani conta com 2,2 mil colaboradores diretos e terceirizados nas unidades em Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

“Queremos ser uma Irani cada vez mais diversa e inclusiva, onde as pessoas possam se desenvolver profissionalmente com a certeza de que serão respeitadas e valorizadas dentro de suas individualidades “, destaca o diretor de Pessoas, Estratégia e Gestão, Fabiano Alves de Oliveira.

Franklin Silveira dos Santos, contratado a partir do banco de talentos como Advogado Sênior, em dezembro de 2022, conta que encontrou na valorização da diversidade da Irani uma chance de crescimento pessoal.

“Embora estivesse empregado, estava atento às oportunidades no mercado há aproximadamente um ano. Fiquei sabendo do banco de talentos LGBT via Linkedin, através de uma postagem da própria Irani. Sentia dificuldade de inserção em departamentos jurídicos porque, infelizmente, a questão da diversidade não parece ser uma preocupação para uma boa parcela das empresas”, explica o advogado.

Santos relata que percebia a limitação de seu crescimento na área uma espécie de “ponto negativo” na entrevista, diante do preconceito ainda muito forte na sociedade. Na Irani, ao contrário, assegura que as políticas de inclusão de pessoas permitiram, desde o início do processo, se sentir à vontade para falar abertamente de qualquer tema da vida pessoal.

“Percebi que poderia ser quem de fato sou, sem ser julgado pela minha orientação sexual. A Irani de fato tem uma política de inclusão que de fato é colocada em prática, gestão efetiva para este foco e com acolhimento de todos os colegas”, avalia o advogado.

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