Relações com Investidores

Receita líquida da Irani alcança R$ 406,9 milhões no primeiro trimestre de 2023

Empresa conta com mais de R$ 1 bilhão em caixa e baixa alavancagem, de 1,51 vezes, mesmo com grandes investimentos já realizados na Plataforma Gaia

A Irani Papel e Embalagem S.A., uma das principais indústrias de papel e embalagens sustentáveis do Brasil, registrou receita líquida de R$ 406,9 milhões no primeiro trimestre deste ano, com estabilidade em relação tanto ao quarto trimestre de 2022 (R$ 408,4 milhões) quanto ao primeiro trimestre do ano passado (R$ 407,9 milhões). No período, o EBITDA Ajustado foi de R$ 128,2 milhões com margem de 31,5%, 6,1% inferior ao apurado no mesmo período de 2022, que apresentou R$ 136,5 milhões, com margem de 33,5%.

“Com mais de R$ 1 bilhão em caixa, aliado à baixa alavancagem, de 1,51 vezes, o balanço deste primeiro trimestre de 2023 reafirma a robusta liquidez da companhia mesmo na reta final de um ciclo de investimento de mais de R$ 1 bilhão na Plataforma Gaia, dos quais quase 80% já foram desembolsados”, ressalta o diretor de Administração, Finanças e Relações com Investidores da Irani, Odivan Cargnin.

Desde 2020 e até 31 de março deste ano, a plataforma Gaia, que compreende um amplo projeto de modernização de unidades e de autossuficiência energética, entre outros investimentos, já recebeu R$ 767,5 milhões. Dentro do Projeto Gaia II, que se encaminha para o encerramento, por exemplo, em março deste ano foi realizado o upgrade da impressora Ward, assim como testes de performance na linha de paletização de caixas, completando 100% do escopo previsto do projeto.

Decorrente de aumento dos juros e dos investimentos na Plataforma Gaia e já previsto pela companhia, o lucro líquido, de R$ 82,95 milhões, registrou retração de 26% em relação ao primeiro trimestre de 2022. “Mantemos constante nossa estratégia de investir na modernização e na automação dos nossos processos produtivos”, acrescenta Cargnin.

Os investimentos, apenas no primeiro trimestre deste ano, somaram quase R$ 85 milhões, dos quais R$ 56,1 milhões foram destinados à execução dos projetos Gaia. “Apesar do cenário de instabilidade global, desde o início da pandemia, os projetos da plataforma Gaia seguiram dentro do cronograma e com baixa alavancagem, atualmente de 1,51 vezes, em linha com os parâmetros estabelecidos na Política de Gestão Financeira da Companhia, que projetou a possibilidade de alcançar até 2,5 vezes”, detalha executivo.

Plataforma Gaia já apresenta ganhos e resultados

Além de seguir os cronogramas previstos, a iniciativa vem alcançando ganhos e superando metas, dentro do previsto pela companhia, especialmente nas unidades de papel e embalagem no município catarinense de Vargem Bonita. O Gaia I, por exemplo, concluiu a expansão da recuperação de químicos e utilidades, assim como a engenharia dos equipamentos do pátio de madeiras e a realocação da rede existente de alta tensão para a caldeira de recuperação, com mais de 70% das atividades de montagem mecânica da obra concluídas.

Do projeto Gaia II, a companhia passou a operar com a nova onduladeira Naomi e a impressora Falcon, equipamentos que permitem o desenvolvimento de projetos mais complexos, com melhor qualidade de acabamento do produto, seja na conversão de materiais mais resistentes, ondas duplas ou elevadas gramaturas.

A onduladeira Naomi representa um marco na modernização da planta de embalagem em Santa Catarina e, com isso, a unidade já apresentou recorde geral de produção de 411 toneladas/dia. Já a impressora Falcon atingiu recorde de 63,5 toneladas/dia. No Gaia II, a companhia também investiu na instalação de dois braços robóticos no processo produtivo, com automatização da paletização (etapa final de produção), agregando mais qualidade na conclusão e embarque dos pedidos para os clientes.

O diretor-presidente da Irani, Sérgio Ribas, observa que o objetivo é buscar melhor eficiência energética e maior produtividade das plantas com investimentos contínuos em tecnologias de última geração. “Com os novos investimentos, a Irani aumenta sua competitividade e melhora ainda mais sua oferta de produtos e serviços no foco dos nossos clientes. Gerar prosperidade por meio da construção de relações fortes e duradouras é o que nos move todos os dias”, ressalta Ribas.

Retorno aos acionistas diferencia companhia no mercado

Com o Retorno sobre o Capital Investido (ROIC) de 22,8% nos últimos 12 meses, e acima de 20% desde meados de 2021, a Irani segue se diferenciando no mercado pelos dividendos pagos aos investidores. No primeiro trimestre foram distribuídos R$ 21,2 milhões em dividendos referentes ao resultado do quatro trimestre de 2022, representando um payout de 25% do lucro base para distribuição de valores aos acionistas.

O total de dividendos e juros sobre capital próprio pagos nos últimos doze meses foi de R$ 0,66309 por ação, totalizando um montante de R$ 164.091 milhões, e equivalente a um dividend yield (rendimento de dividendos) anual de 9,75%, considerando a cotação da ação em 31 de março de 2022, de R$ 6,80. “Temos uma recorrência da distribuição de dividendos pagos aos acionistas desde o nosso Re-IPO em 2020, por isso entramos na carteira do índice de dividendos da B3 (IDIV) este ano, o que eleva a confiança na companhia”, explica Cargnin.

Acesse aqui o balanço completo relativo ao 1 trimestre de 2023.

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