Embalagem

Iniciativa apoiada pela Celulose Irani é classificada para a etapa final do Prêmio Planeta Casa

A Celulose Irani, uma das principais empresas do setor de papel kraft e embalagens do país, é uma das apoiadoras da associação Broto do Galho, que acaba de ser classificada para a etapa final do Prêmio Planeta Casa, da Editora Abril. A associação conta ainda com o apoio do Sebrae/SC e da Prefeitura Municipal de Vargem Bonita. A iniciativa está concorrendo nas categorias Produtos de Decoração e Ações Efetivas. Em solenidade programada para 30 de setembro, em São Paulo, serão anunciados os vencedores.

A empresa acredita que investir neste tipo de iniciativa significa investir em pessoas. “ É importante mostrar que um negócio, em uma comunidade, pode ser rentável e melhorar a qualidade de vida das pessoas sem agredir o meio ambiente. Com esse projeto, resíduos industriais transformam-se em obras de arte, estimulando a integração social e gerando renda aos associados”, afirma Mariana Carlesso, Coordenadora de Sustentabilidade da Celulose Irani.
A iniciativa consiste em capacitar os artesãos envolvidos em noções básicas de gestão, desenvolvimento e confecção de produtos artesanais a partir de resíduos das unidades industriais de papel e embalagem, possibilitando a geração de ocupações produtivas e a agregação de renda aos participantes.

A proposta foi iniciada em 2009, com a parceria entre a Celulose Irani, Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (Sebrae) e a Prefeitura Municipal de Vargem Bonita, a fim de oferecer mais oportunidades de negócio e crescimento profissional aos moradores da Vila Campina da Alegria.

O Projeto
São utilizadas duas técnicas para o desenvolvimento dos produtos. A primeira utiliza como matéria-prima resíduos de celulose destinados à produção de objetos na técnica do papel machê. Esse resíduo é proveniente do processo de tratamento de efluentes e é constituído de uma mistura de fibras recuperadas na Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) e de lodo biológico gerado a partir do tratamento secundário (biológico).

As fibras recuperadas na ETE são perdas do processo de produção de celulose e papel. Esses resíduos passam por uma etapa de limpeza e preparo do material para a posterior confecção das peças. Após a secagem, os objetos recebem acabamento e são avaliados no controle de qualidade. Os produtos confeccionados com esses resíduos integram a Coleção Paixões do Viveiro e contemplam peças decorativas que compõem espaços rústicos e sofisticados.

A outra técnica utiliza tubos de papelão para fazer portarretratos, luminárias, porta-canetas etc. Esses tubos são provenientes da Unidade Fabril Embalagem (SC) e servem para armazenar a cola utilizada no processo produtivo. As peças produzidas a partir desse resíduo integram a Coleção Broto em Papelão. As técnicas não utilizam qualquer produto tóxico.

Para a confecção dos objetos, o grupo formado por 13 artesãos tem o apoio de designers, que ministram oficinas, palestras e workshops sobre design, associativismo e gestão de pequenos negócios.

O Prêmio
O prêmio Planeta Casa é uma iniciativa da revista Casa Claudia que surgiu em 2002, orientada para a ação de construir, reformar e decorar com produtos ecológicos. O lançamento do Planeta Casa foi uma aposta na tendência mundial de valorização da sustentabilidade.

O prêmio nasceu com três categorias: Produtos, Ações Efetivas e Projeto Arquitetônico, mas, ao longo de sua trajetória, foram criadas novas categorias: Materiais de Construção, Projeto Arquitetônico, Design de Interiores e Empreendimentos Imobiliários.

Atualmente, o prêmio cumpre a missão de valorizar e divulgar empresas e profissionais das áreas de arquitetura, construção e decoração, engajados na tarefa de conciliar conforto e bem-estar no morar com total respeito ao planeta. Com esse pioneirismo, o prêmio Planeta Casa tornou-se uma grande vitrine de boas práticas, trabalho sério e descobertas inovadoras.

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