O selo verde concedido pelo Forest Stewardship Council (FSC®) reconhece que a produção atende todas as suas exigências
A Irani, uma das principais indústrias de papel e embalagens sustentáveis do Brasil, celebra os 15 anos de duas certificações de excelência em manejo florestal e de cadeia de custódia concedidos pelo Forest Stewardship Council (FSC®) para as florestas de pinus em Santa Catarina, a maior área da companhia. O selo verde FSC® garante ao consumidor que o produto foi fabricado com matéria-prima proveniente de florestas bem manejadas e certificadas. Este processo exige garantias de controle de procedência, do manuseio e do rastreamento da matéria-prima utilizada em todas as etapas da produção, desde a floresta até o produto final.
A Irani conta com quase 34 mil hectares de terras, sendo 82,4% no Meio-Oeste catarinense. As unidades florestais suprem a demanda de madeira para a produção de celulose e energia nas fábricas de papel e embalagem de SC, e a demanda de resina para a produção de breu e terebintina no RS, além de comercializar madeira no mercado regional.
O diretor de Negócios Papel e Florestal, Henrique Zugman, destaca que as florestas são a essência dos negócios da Irani. “Com manejo certificado pelo FSC® desde 2008 e licenças ambientais expedidas pelos órgãos competentes, temos a garantia de que as operações são adequadas, preservando a biodiversidade e respeitando os trabalhadores e as comunidades no entorno”, explica o executivo.
Em Santa Catarina, a base florestal compreende 27,9 mil hectares e está distribuída nos municípios de Água Doce, Catanduvas, Vargem Bonita, Ponte Serrada e Irani. Desse total, 12,4 mil hectares são de áreas de florestas plantadas, sendo 11 mil hectares de pinus e 1,4 mil hectares de eucalipto. Cerca de 1,8 mil hectares correspondem à área destinada a infraestruturas e reservatórios, entre outros.
Já no Rio Grande do Sul, são 5,9 mil hectares, dos quais 3,9 mil hectares de pinus, nos municípios de Mostardas, Tavares e São José do Norte, o que equivale a 17,6% das florestas da companhia. A Irani investiu mais de R$ 321 milhões em iniciativas, melhorias e processos de gestão ambiental no ano passado.
O coordenador de Certificação do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), Ricardo Camargo Cardoso, afirma que o selo verde FSC® possui credibilidade internacional, facilitando a inserção em importantes mercados de exportação ao indicar a adequação do manejo florestal de empresas e outras organizações a rigorosos padrões que cobrem boas práticas sociais, ambientais e econômicas. “A adoção da certificação FSC® indica o comprometimento com essas boas práticas pelas empresas do setor florestal, com destaque para a Irani, que há quinze anos representa o setor brasileiro de indústrias de papel e celulose”, ressalta Cardoso.
O Imaflora é uma associação civil sem fins lucrativos, fundada em 1995. Nasceu sob a premissa de que a melhor forma de conservar as florestas tropicais é dar a elas uma destinação econômica, associada a boas práticas de manejo e a uma gestão responsável dos recursos naturais, gerando benefícios sociais e reduzindo as emissões de gases causadores do efeito estufa.
A produção integrada das florestas plantadas de pinus e eucalipto com as matas nativas, por meio de processos adequados de manejo florestal, como a sucessão dos ciclos de plantio, que contribuem para a preservação da biodiversidade, resultam no desenvolvimento econômico em função da alta produtividade das florestas plantadas e reduzem os níveis de gases de efeito estufa – GEE – na atmosfera, pelo sequestro de carbono, detalha o gerente de Saúde, Segurança, Qualidade e Sustentabilidade da Irani, Leandro Farina.
A certificação internacional ISO 14.064 assegura que a Irani retira mais Gases do Efeito Estufa (GEE) da atmosfera do que emite e é válida para todas as unidades da empresa. “Com o inventário de emissões de gases, a Irani se tornou a primeira empresa brasileira a obter o certificado pela norma internacional, no ano de 2006, relacionada à quantificação e à verificação de GEE”, acrescenta Farina.
O resultado faz parte dos compromissos ESG da Irani até 2030 em alinhamento à agenda global da ONU e que prevê aumentar em 20% o saldo positivo entre emissões e remoções dos GEE.
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